Priscila Papazissis, BI Manager, conta como criou uma Cultura Data Driven

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Priscila Papazissis, na época Business Intelligence Manager da Unidas, atual Gerente de BI da Localiza&Co, contou para a NORDICA como foi implementar em 2022 um programa de fluência de dados que visava transformar a cultura da Unidas para uma Cultura Data Driven.

Sobre o programa “Atuação” da Unidas

O programa Atuação da Unidas, que teve início em dezembro de 2021, surgiu a partir de uma avaliação dos produtos e dashboards que já existiam na empresa, de quantas áreas já utilizavam o Qlik Sense e de como entendiam os gráficos e correlações. O resultado mostrou que era necessário promover um estudo mais aprofundado de como trabalhar com dados e extrair o máximo das ferramentas existentes, de ponta a ponta.

“ Percebemos que havia a plataforma de dados, acesso aos dados e diversos produtos, mas de fato a liderança e todos que participam das decisões estavam utilizando os dados na sua melhor capacidade e forma? em sua totalidade? as vezes você entrega o produto que tem uma riqueza de detalhes e os colaboradores continuam tomando decisões baseadas no que sempre fizeram ou no feeling ou naquela planilha de excel que está guardada e leva dias e dias para ser atualizada todo mês. Por isso a importância da criação do programa.” diz Priscila Papazissis, BI Manager.

O CEO da empresa foi o primeiro a abraçar a ideia, o que viabilizou o projeto. Com isso, o próximo passo foi escolher o perfil da liderança, para que todos fossem treinados, já que é um programa de educação e dados. 

Como foi o programa?

O Atuação teve início em fevereiro de 2022. Foi criado um fluxo de aprendizado, onde a partir de um Quiz de mapeamento com metodologia aplicada, identificaram os pontos em que a organização precisava ser treinada dentro do contexto de fluência de dados. Com base nos resultados, estruturaram os módulos do programa.

Com isso, elegeram março como o mês de dados da Unidas, onde a área de Business Intelligence, RH e endomarketing trabalharam em conjunto para divulgação do Atuação, a fim de trazer inscritos.

O fluxo de aprendizagem iniciou-se com quatro webinars, que abordavam diversos temas, como: o que é fluência de dados; Onde surgiu o termo; Como entender sobre dados ajuda a ter um desempenho melhor no dia a dia; Análise de dados; Como olhar para uma massa de dados; Como usar estatística para trazer resultados melhores para o que precisa ser analisado e responder as perguntas de negócios que tenho que resolver; Quais os benefícios de utilizar a ferramenta Qlik; Como extrair o melhor da ferramenta; Qual gráfico utilizar; Como otimizar e trazer mais resultados; Storytelling com dados; Como responder a perguntas utilizando uma massa enorme de dados, entre outros.

A próxima etapa era prática. Com duas sessões, uma de análise e outra de criação de painéis, as equipes foram divididas em grupos e elaboraram um estudo estratégico a partir de desafios reais da empresa, que deveriam ser resolvidos com dados e análises, utilizando o máximo que aprenderam da ferramenta Qlik Sense. Cada grupo tinha um profissional de BI e RH para acompanhar. Ao final, o melhor grupo ganhou um prêmio, por ter trazido os melhores insights e resultados. Todos os participantes ganharam certificado.

Quais foram os resultados do programa?

O resultado do programa “Atuação” foi muito bom, os colaboradores começaram a ficar alinhados no quesito dados e o primeiro passo para uma mudança de cultura foi dado. 

Priscila diz que foi só o início, pois são ciclos de reciclagem e a cada dia as análises vão evoluindo e surgem novas formas de aplicar uma cultura data driven, que está em constante mudança e evolução.

Tecnologia como acelerador da cultura Data Driven

“Se for olhar pela ótica da tecnologia, muitas vezes as empresas retêm a tecnologia somente a quem é usuário do dado, e na verdade você pode esticar isso para todos da empresa. E o mais legal na hora que abre para todas as pessoas trabalharem com os dados, é que elas vão ter um benefício na vida pessoal dela, não só na profissional, pois ao assistir a um telejornal ou acessar um portal com gráficos, vão estar mais bem preparadas para assimilar e questionar aquele conteúdo”, diz César Ripari, diretor de Pré-vendas Qlik América Latina “ A alfabetização de dados não é só para a empresa, mas também para a pessoa. A pessoa sendo alfabetizada em dados vai trabalhar melhor, mas também será um cidadão melhor”.

Panorama Global de Data Literacy pela Qlik

Segundo Cesar Ripari, Diretor de Pré-Vendas Qlik América Latina, em qualquer lugar do mundo este assunto está quente, porque o volume de dados tem crescido muito e as empresas estão buscando cada vez mais respostas para perguntas de negócios. Então, você precisa ter as ferramentas certas e conhecimento em dados para extrair o máximo das informações da empresa e assim tomar decisões assertivas e estratégicas.

De acordo com pesquisa realizada em 2020/2021 pela Qlik, apenas 11% dos colaboradores se sentem confortáveis em ler, trabalhar, analisar e se comunicar com dados. Por isso, apesar de já existirem empresas que estão evoluindo neste campo, ainda tem um caminho longo para a alfabetização de dados.

Assista ao webinar completo aqui

 

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Larissa Santos

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