Por que o Databricks ainda é pouco acessado pelas áreas de negócio

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Em muitos projetos de dados, o sucesso técnico é evidente: pipelines bem construídos, infraestrutura moderna, dados integrados e armazenados com governança. Porém, na prática, o valor real só aparece quando o dado se transforma em decisão. E, nesse ponto, surge um dos maiores gargalos atuais: como tornar os dados realmente consumíveis pela área de negócio?

Esse foi o tema de um trecho importante do webinar "Por que Databricks e Alteryx Formam uma Dupla Poderosa” promovido pela NORDICA, Alteryx e NCS Consultoria, onde Hélcio Kodama, Diretor Comercial da NORDICA, Juan Cruz, Diretor da NCS, e Rogério Inomata, Diretor Comercial Latam da Alteryx, debateram como o Databricks vem consolidando diversas soluções em uma única plataforma, e, ao mesmo tempo, os desafios que isso representa quando a usabilidade para o time de negócios é deixada de lado.

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A arquitetura moderna chegou, mas e a experiência do usuário?

O Hélcio Kodama levantou uma questão que representa o pensamento de muitas empresas:

“O Databricks conseguiu consolidar várias soluções em uma só, mas vejo que essas iniciativas ainda ficam muito concentradas com os engenheiros de dados e times técnicos. Como isso está chegando de fato na área de negócio?”

 

Juan Cruz respondeu com franqueza: sim, a liderança desses projetos ainda é, em sua maioria, técnica. A equipe de engenharia entrega dados limpos, transformados, e com pipelines performáticos, mas muitas vezes sem considerar a experiência de quem vai consumir esse dado na ponta.

“O dado está tecnicamente disponível, mas não são consumíveis pelo time de negócio”, explicou Juan Cruz.


Quando o dado não é "self-service", surgem barreiras

O problema começa na forma como os dados são entregues:

    • Formatos complexos
    • Nomenclatura técnica
    • Falta de documentação
    • Ausência de curadoria

Esse cenário faz com que a área de negócios dependa da equipe técnica para tarefas simples, como:

    • Rodar uma query
    • Entender a origem de uma métrica
    • Criar uma visualização básica

Essa dependência gera gargalos, filas de atendimento e frustração. Como Hélcio pontuou:

“Mesmo em camadas finais como a Gold da Databricks, ainda é necessário saber codificar um pouco, fazer junções, entender lógica de banco de dados.”



Só há cultura data-driven quando o negócio consegue consumir os dados

É preciso ir além da entrega técnica. Como disse Juan Cruz, não basta tornar o dado acessível, é preciso torná-lo utilizável. A cultura data-driven só acontece quando o time de negócio consegue operar com autonomia, sem depender de especialistas para cada nova pergunta.

Para superar esse desafio da “última milha” dos dados, é preciso uma solução que complemente a robustez do Databricks com uma camada de usabilidade voltada ao negócio. É exatamente aqui que o Alteryx entra como peça-chave: oferecendo uma interface no-code e low-code, o Alteryx permite que analistas de negócio manipulem, transformem e analisem dados sem depender da equipe técnica, e o mais importante, sem abrir mão da governança e da segurança definidas na arquitetura.

Com essa combinação, empresas conseguem transformar dados em ações de forma mais ágil, colaborativa e estratégica, democratizando o uso da informação com controle. A tecnologia está pronta. O próximo passo é garantir que ela chegue, de fato, às mãos certas.

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Larissa Santos

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